terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conhecimento jurídico

Para que serve o direito? ou para que serve a formação em direito? para advogar? para ser juiz? promotor? delegado? o conhecimento jurídico é necessário não apenas ao advogado, ao promotor, ao juiz, ou seja, a pessoas que advogam ou desejam seguir carreira no judiciário, os operadores do direito. O conhecimento jurídico serve a todos, inclusive a quem já possui uma formação superior. Imagine: sua especialidade + o conhecimento jurídico adequado = uma carreira diferenciada.

Você tem formação em contabilidade ou administração? atua como consultor? presta serviços como autônomo ou é um empresário? você é parlamentar, prefeito ou atua como assessor parlamentar? você possui formação e experiência em negócios, ciências, governo, organizações não-governamentais, serviços públicos, serviço social, gerente de RH, educação, jornalismo, gerenciamento de esportes ou possui algum produto ou serviço que é utilizado ou possa ser vendido para o Governo? responder sim a uma das perguntas representa que o conhecimento jurídico poderá ajudar muito o desenvolvimento de sua atual carreira.

Diversos profissionais são envolvidos diariamente no mundo jurídico ou dependem de relações jurídicas para que suas atividades sejam desempenhadas de forma mais efetiva. O empresário pode vender para o Governo, mas nem sempre tem condições de pagar consultorias em licitações e contratos; o consultor precisa conhecer o sistema jurídico para ofertar um serviço melhor e mais completo; o contador precisa conhecer muito bem o direito tributário, financeiro, empresarial e civil, pois muitas vezes perde clientes por não saber orienta-los da melhor forma; o assistente social precisa conhecer os direitos difusos e o sistema constitucional brasileiro; o gerente do hospital precisa saber de direito constitucional, responsabilidade civil, contratos e direitos difusos; os políticos podem atuar de forma mais eficiente e adequada conhecendo o sistema legal do País; e os membros de ONG nada podem fazer se não conhecerem muito bem a Lex brasileira. 

Resumidamente, querendo ou não, todos nós podemos fazer mais e melhor se bem utilizarmos o conhecimento do direito agregado à nossa formação específica em área adversa, portanto, o direito não é apenas para Advogados.

Uma formação jurídica pode abrir portas ao fazer o profissional pensar em novos horizontes e possibilidades dentro de sua área de atuação, inclusive a descoberta de novos nichos ainda não conhecidos ou explorados. Direito não é apenas para quem quer mudar de profissão/ ocupação. A associação do conhecimento jurídico a uma outra especialidade tornará o profissional diferenciado. 

Pensando nisso, o AMBRA College oferece dois programas profissionais de formação em direito brasileiro totalmente via internet:
  1. curso de graduação regular: visa agregar conhecimentos sobre o sistema legal brasileiro a sua formação básica ou graduá-lo para atuar como consultor nas relações entre empresas brasileiras e estrangeiras ou entre empresas e o Governo do Brasil;
  2. curso tradicional brasileiro: trata-se de curso de graduação amplo semelhante ao curso de direito ofertado no Brasil, que possibilita, além das vantagens do curso regular, a revalidação do diploma no Brasil e, conseqüentemente, as prerrogativas de bacharel em direito no território brasileiro, além do diploma válido no território norte-americano.
O curso regular do AMBRA College oferta um bacharelado de qualidade com ênfase em administração pública, direito constitucional e relacionamento jurídico, contratos e relações entre empresas estrangeiras e brasileiras e entre empresas e o Governo. O conhecimento jurídico é adquirido por meio de um método de ensino-aprendizagem próprio aliado à tecnologia de última geração e um corpo docente formado por doutores e mestres.

As questões jurídicas permeiam todos os aspectos da atividade humana e das relações empresariais. A possibilidade de graduados em direito são inúmeras dentro ou fora do Poder Judiciário. Reflita sobre como o conhecimento jurídico pode ampliar suas possibilidades profissionais, seja ou não já graduado.  

Alfredo Freitas
Diretor Executivo - AMBRA College

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Validade de um diploma 2

Após postar meu primeiro texto neste blog, recebi alguns comentários de alunos. O comentário de um aluno, que aliás é engenheiro, chamou-me a atenção para uma possível falta de clareza nos objetivos daquele texto. Explico-me melhor a seguir.

A idéia do texto não é defender a posição de que um diploma não é importante, mas sim expor a inversão de valores que acontece atualmente, sendo o diploma considerado mais importante que o conhecimento. O diploma é essencial na maioria dos casos. Citei várias ocasiões que somente são realizáveis em posse de um diploma. O problema que quis abordar no texto é o fato de muitas pessoas buscarem somente o diploma, sem qualquer preocupação com o conhecimento que viria atrelado a ele. Pois, em tese, o diploma atestaria que o graduado possui o conhecimento necessário para merecê-lo. Porém é sabido que atualmente isso não é verdade.


O diploma é obviamente importante na maioria dos casos, tomei a liberdade de citar um dos argumentos dele:


"É verdade, como você disse em seu blog, que não-engenheiros podem fazer o projeto e engenheiros o assinam. Contudo, esses não-engenheiros que fazem o projeto normalmente são estudantes-graduandos-estagiários, e recebem salário mínimo para fazer esse trabalho. O simples fato de receber o diploma (o que não aumenta nem a competência nem o conhecimento deles) faz com que seus salários sejam multiplicados por 6 ou 10 vezes, do dia pra noite. E abre depois uma infinidade de portas."


Concordo plenamente com a citação acima. Aliás, como informei no primeiro texto, necessitei de meu diploma para me matricular no mestrado. Embora tenha sido utilizado uma única vez, esse fato abriu diversas portas.


Francisco Neto.

Diretor Executivo - AMBRA College.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Validade de um diploma

Quando comento que a AMBRA College possui diversos alunos que não se preocupam com a revalidação de seu diploma no Brasil, muitos me olham estarrecidos. Por primeiro, há alunos que não têm intenção de regressar ao Brasil e, embora muitos leigos questionem a possibilidade da revalidação do diploma da AMBRA no Brasil, ela é algo plenamente possível segundo a legislação vigente e, em minha opinião, sem grandes complicações. Presenciei várias discussões a respeito de qual é o valor efetivo que um diploma possui. É impressionante a quantidade de pessoas que possui algum diploma de graduação hoje em dia. Eu, por exemplo, graduei-me em Engenharia de Controle e Automação Industrial pela Universidade Federal de Santa Catarina, possuo mestrado em Engenharia Elétrica pela mesma universidade e tenho me dado conta de que utilizei meu diploma de graduação somente uma única vez (como comprovação de pré-requisito para ingressar no mestrado) e nunca utilizei meu diploma de mestrado. Meu diploma e meus estudos não serviram para nada? Meu diploma (o papel propriamente dito) somente me foi útil uma única vez em toda a minha vida profissional, porém os conhecimentos adquiridos durante a graduação são utilizados diariamente.

Inicialmente, é importante diferenciar profissões reguladas na prática de profissões não-reguladas. Dentre as reguladas, cito algumas das mais conhecidas: médico, advogado, contador e alguns ramos da engenharia (civil e eletricista). Dentre as não-reguladas, temos praticamente todas as outras profissões: jornalista, economista, programador, administrador, etc.. Acontece que para exercer plenamente uma profissão regulada é necessário que se tenha posse do diploma propriamente dito para apresentá-lo ao órgão que regula a profissão, não sendo suficiente somente o conhecimento.


De plano, entendo que o diploma para profissões não-reguladas simplesmente não possui quase que nenhuma utilidade prática no exercício pleno da profissão, pois o que vai guiar o sucesso profissional do diplomado serão suas competências e conhecimentos adquiridos durante a graduação. A única utilidade que vejo para o diploma (o papel propriamente dito) nesses casos é para atender a pré-requisito para ingressar em programas acadêmicos (mestrado, pós-graduação) ou em concursos públicos como nível superior. O diploma de uma escola renomada também pode ajudar como vitrine para conseguir um bom primeiro emprego.


Quanto às profissões reguladas, há que se discutir cada uma em separado. Obviamente que não comentarei todas, limitando-me somente às de engenheiro e advogado. Começarei com o meu caso, engenharia. É muito comum em médias e grandes empresas que haja não mais que 5 engenheiros responsáveis, mesmo que a empresa possua mais de 50 engenheiros contratados. Isto é, não mais que 5 pessoas assinam todos os projetos técnicos da empresa utilizando seus registros no CREA. Consultei alguns colegas de formatura se suas empresas cobraram seus diplomas ou CREA quando de sua contratação e, a impressionante maioria, disse que não. Aliás, a grande maioria (inclusive eu) optou por não fazer registro no CREA. Não se pode fingir ser engenheiro por muito tempo, talvez por isso não se cobre o diploma. Ou seja, no caso da engenharia, se o graduado não é quem assina algo, seu diploma não possui muita utilidade prática. Pelo que conheço do meio, a grande maioria dos engenheiros nunca assinou um projeto na vida, tendo se limitado a utilizar seus conhecimentos nas áreas de engenharia, administração ou finanças.
No caso de meus colegas de faculdade, nunca ouvi qualquer reclamação sobre baixos salários ou falta de oportunidades profissionais.

Quanto ao advogado, é importante não restringir o graduado em direito somente à profissão de advogado, pois o graduado pode atuar em diversas áreas. Para exercer a advocacia e assinar petições é obviamente necessário possuir diploma. Para que o graduado possa prestar concurso público para cargos da área também (juiz, procurador, delegado, etc.). Mas é somente isso que faz um graduado em direito? Não, mas se o graduado não possui outra profissão, ele provavelmente pretende se enquadrar em um dos casos que citei anteriormente, pois são as formas mais tradicionais e claras de se obter renda e sustento com essa formação.


Abordando a advocacia em si, quem é da área sabe que, assim com na engenharia, a pessoa que faz o trabalho não necessariamente é aquela que assina. Quem assina pode ser qualquer um com o diploma e o registro no órgão competente, mas quem faz não pode ser qualquer um. Quem faz precisa de conhecimento e isso não é adquirido em qualquer lugar. Mesmo nessa área, é possível atuar indiretamente sem diploma. Porém o que é fantástico sobre o direito é que seu conteúdo se aplica a nossas vidas e engrandece qualquer profissional de qualquer área, seja ele engenheiro, médico, jornalista, etc. Muitos dos alunos da AMBRA já possuem outra graduação e carreiras profissionais consolidadas, não possuindo o mínimo interesse em assinar petições ou em concorrer a cargos públicos da área. Eles querem simplesmente um ensino de qualidade para aplicar em suas vidas pessoais e profissionais, pois sabem que, em seus casos específicos, o diploma propriamente dito não terá a menor utilidade prática.


Independentemente da área de graduação, de nada adianta um diploma sem os conhecimentos necessários para executar a profissão. De nada adianta se formar em engenharia, registrar-se no CREA e assinar plantas de pontes ou prédios que desabam. Ou se graduar em direito e ser necessário fazer cursinho para passar na prova da OAB, ou, uma vez em posse do registro na OAB, perder todas as causas das petições que assinar e prejudicar seus clientes. Com a atual banalização dos diplomas, as pessoas estão percebendo o óbvio: o que interessa de verdade é o conhecimento, e não um papel. Aliás, um papel se consegue em qualquer esquina.


Francisco Neto

Diretor Executivo - AMBRA College.